São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997
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REPERCUSSÃO

Fernanda Abreu, cantora - "É revoltante o que aconteceu. Ele tinha uma presença de palco incrível. Chico era o Mick Jagger do mangue beat. O Chico já era um figura importante para a música brasileira, mas ainda iria se tornar muito mais importante. Ele tinha consistência. O mangue beat foi um movimento importantíssimo em Recife, presente na música, literatura, cinema e jornalismo."

Herbert Vianna, guitarrista dos Paralamas do Sucesso - "Estou arrasado. Desde que fizemos uma turnê juntos com Chico Science e Nação Zumbi na Europa, passamos a tocar 'Manguetown' em todos os shows. Para mim, era a melhor música do ano passado. Junto com Carlinhos Brown, Chico era o farol da nossa galera. Eram os caras que apontavam para a frente, e o resto de nós vinha atrás."

Alceu Valença, cantor e compositor - "O Chico fazia um bate-bola entre o maracatu, o rap e o funk. Era um grande artista, com uma presença de palco muito forte, líder indiscutível do movimento mangue beat. É horrível, uma perda inestimável."

Roberto Frejat, cantor e compositor do Barão Vermelho - "Desde a primeira vez que eu ouvi o trabalho do Chico fiquei surpreendido e envolvido. Sempre gostei dele, dessa mistura da cultura popular forte, como o maracatu e outros ritmos, e o pop. Vai ficar um vazio grande."

Marcelo Frommer, guitarrista dos Titãs - "Estou chocado. O Chico e o mangue beat trouxeram novidade em meio à banalização da música baiana. Ele fez uma releitura da cultura do nordeste, redimensionando-a como uma coisa rica."

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