São Paulo, quarta-feira, 5 de fevereiro de 1997
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Woody não pode visitar filhos

DA REPORTAGEM LOCAL

A atriz Mia Farrow e o ator e diretor Woody Allen, que nunca foram legalmente casados, conviveram durante 12 anos, a maioria do tempo em casas separadas, realizando uma série de filmes em que Farrow cumpria o papel de musa para o cineasta.
No dia 13 de agosto de 1992, "sete dias após tomar conhecimento que sua filha de 7 anos, Dylan, o acusara de abuso sexual, Woody Allen moveu ação contra Mia Farrow reivindicando a custódia de Dylan", como consta dos relatórios do Tribunal Superior de Nova York.
Em sua biografia, Farrow, além de contar em detalhes como descobre que Allen passa a namorar sua filha adotiva, reproduz no livro o parecer da Justiça norte-americana sobre a ruidosa acusação de abuso sexual.
Depois de vários depoimentos e manchetes em jornais de escândalo, a Justiça americana decidiu que "o sr. Allen não demonstra aptidões paternais que o qualifiquem para ter a guarda de Moses, Dylan ou Satchel". Satchel é o único filho natural de Allen e Mia.
Hoje, apesar de não ter sido comprovada a existência de abuso sexual, Allen não pode visitar, normalmente, as crianças.
Aos olhos da Justiça norte-americana, "não está claro que o sr. Allen algum dia terá juízo suficiente para se relacionar adequadamente com Dylan".
Quanto a seu filho Satchel, o pedido de visitas prolongadas e não supervisionadas foi indeferido.

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