São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997 |
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Razão traz dirigentes pagos
ARNALDO RIBEIRO
Essa é a figura do gerente de futebol, profissional que comanda hoje os grandes times do Estado. Com salários mantidos sob sigilo, eles têm origens e funções diferentes, mas, basicamente, cuidam dos inúmeros problemas "burocráticos" do dia-a-dia: viagens, hotéis, contratos... "Somos o elo de ligação entre diretoria e jogadores, comissão técnica, roupeiros, e demais funcionários. Às vezes, esse trabalho não aparece muito, mas é fundamental", disse o empresário Wadih Coury, do Corinthians. O São Paulo, de Duro Ferreira, professor de Educação Física, com pós-graduação em Administração de Empresas, funciona mais ou menos da mesma forma. "Os diretores continuam cuidando das contratações. Nós somos o suporte para a comissão técnica", disse Duro, que já na década de 70 ministrava cursos de administração esportiva. No Palmeiras, pelo contrário, o ex-técnico e jogador Sebastião Lapolla, é também responsável pela contratação de reforços ao lado da Parmalat, patrocinadora do clube. "Com a saída de Seraphim del Grande, passei a ser a única pessoa do clube responsável pelo departamento de futebol", disse Lapolla. No Santos, o técnico Wanderley Luxemburgo exigiu a contratação de um profissional logo quando chegou ao clube. O escolhido foi o médico Marco Aurélio Cunha. O mesmo caminho deve tomar a Portuguesa. "Os amadores darão lugar aos executivos", afirmou o presidente Manuel Pacheco. Texto Anterior: Tabela de jogos Próximo Texto: Tabela de jogos Índice |
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