São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997
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Paris exibe mágica de Cecil Beaton

BETINA BERNARDES
DE PARIS

A exposição do inglês Cecil Beaton em Paris revela toda a mágica técnica desse fotógrafo, que se consagrou pelos retratos de personalidades que começou a clicar nos anos 20.
O fascínio de Beaton pela fotografia nasceu quando ele contava apenas 3 anos de idade, em 1907, em plena era eduardiana.
Ao se deparar com um cartão-postal representando uma atriz de comédia musical portando um buquê de flores artificial, o menino teria ficado parado, vítima do "choque estético" provocado pela descoberta de um sentimento do belo, segundo contam suas biografias.
Beaton começou a fotografar ainda garoto e, nos anos 20, se tornou conhecido pelos retratos que fazia de suas irmãs. Foi o início do percurso que o levou a trabalhar com moda e a ser requisitado por famosos.
Seus retratos estilizados o levaram a estrelas como Marlene Dietrich, Greta Garbo, Gary Cooper, Jean Cocteau.
Repórter durante a Segunda Guerra Mundial, Beaton retomou as atividades ligadas à moda após o conflito, trabalhando para as revistas "Vogue" e "Harper's Bazaar", de 56 a 74.
Além de fotógrafo, desenvolveu atividades como desenhista, decorador e escritor, trabalhando na montagem de peças como "The School for Scandal", de Sheridan, em 49, e em filmes como "My Fair Lady", de 63.
Nos anos 60, ele clicou integrantes da banda Rolling Stones, captando momentos sedutores de Keith Richards em Marrakech.
A exposição "Cecil Beaton - Portraits dún Esthète, de Marlene Dietrich à Mick Jagger", no Hôtel de Sully, procura cobrir os 60 anos da carreira do fotógrafo, que morreu em 1980, com uma seleção de 160 de seus retratos.

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