São Paulo, sábado, 8 de fevereiro de 1997
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Autorizada venda de camisinha sem teste

DA REPORTAGEM LOCAL

A importadora DKT do Brasil obteve na Justiça liminar que autoriza a venda de seus preservativos sem passar pelos testes "lote a lote" exigidos pelo Inmetro. A liminar foi concedida na semana passada pelo juiz federal substituto Roberto da Silva Oliveira.
No pedido, a empresa alegou que já possui um "certificado de fábrica" fornecido pelo instituto. Seus preservativos são vendidos com a marca Prudence e fabricados na Malásia. A fábrica foi visitada por fiscais do instituto por duas vezes.
O Inmetro é um órgão da Ministério da Indústria e Tecnologia responsável pela normalização e qualidade industrial. Os testes são feitos pelo laboratório credenciado Falcon Bauer.
Segundo a assessoria do instituto, os "certificados de fábrica" para preservativos importados deixaram de ser válidos depois que, em dezembro passado, foram localizados lotes com qualidade diferente e "sob suspeita".
Ao conceder a liminar, o juiz alega que o Inmetro suspendeu uma licença "já concedida e válida" até o final deste ano. A assessoria do Inmetro considerou a decisão "um atentado à segurança das pessoas e um desrespeito a portarias do Ministério da Saúde."

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