São Paulo, sábado, 8 de fevereiro de 1997
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História é marcada por crises

DA REDAÇÃO

A República do Equador, como grande parte de seus vizinhos sul-americanos, tem sua história ligada à dominação espanhola, herança cultural indígena e luta pela soberania.
As tropas espanholas chegaram à região em 1526. Oito anos depois, passam a dominar a cidade de Quito, onde antes viviam os incas.
Os primeiros desejos de autonomia, de 1809, são violentamente reprimidos pela coroa espanhola.
Apenas em 1822, com o general Antonio José de Sucre, enviado por Simón Bolívar, o Equador se desliga do reino da Espanha.
Mas não é ainda dessa vez que o país se torna independente, pois passa a fazer parte da Grã-Colômbia. O Equador só consegue sua soberania em 1830. Seu dirigente será o general Juan Flores.
A partir de então, a história do país é marcada por sucessivos regimes autoritários e golpes.
Em 1941, o Peru invade o Equador e lhe toma a Província de El Oro e parte da região amazônica.
Quando a Segunda Guerra (1939-1945) termina, sob a tutela de José María Velasco Ibarra, eleito presidente por cinco vezes, o país experimenta um período de calmaria política.
Ibarra é deposto em 1972 e substituído por um regime militar.
A redemocratização equatoriana acontece em 1979, com a eleição do social-democrata Jaime Roldós.
Em 1984, é eleito León Febres Cordeiro, do Partido Social Cristão. O Partido Social-Democrata volta ao poder em 1988, com a eleição de Rodrigo Borja. Mas a crise econômica e social ainda permanece. Uma política de rigidez contra a recessão é adotada pelo conservador Sixto Durán-Ballén, que governa o país a partir de 1992. Durante seu governo, ele sofre várias tentativas de impeachment.

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