São Paulo, sábado, 8 de fevereiro de 1997 |
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A crise no Equador Os argumentos de cada um Abdalá Bucaram Populista, 45, fora candidato já em 1992, mas só conseguiu vencer no ano passado. No governo, adotou políticas neoliberais que causaram protestos - Diz que o Congresso deu um golpe civil ao declará-lo mentalmente incapaz, recorrendo ao artigo 100 da Constituição. Rosalía Arteaga Tendo passado pela direita e pela esquerda, também se tornou populista. Tem 41 anos e foi ministra da Educação (governo Sixto Durán-Ballén) - Diz que é a sucessora constitucional do presidente no afastamento deste, e que o Congresso deu um golpe ao nomear Alarcón Fabián Alarcón Político desde 1970, também flertou com a direita e esquerda antes de se tornar populista. Tem 50 anos e presidiu o Congresso por três vezes - Diz que o Congresso decidiu a vacância da Presidência e, pela interpretação dos parlamentares, era necessária a escolha de um presidente-interino Cronologia 7.jul.96 - Abdalá Bucaram é eleito presidente 8.jan.97 - Medidas econômicas de ajuste. Início das passeatas de protesto 15.jan - Aumento do preço do gás. Manifestações se intensificam 16.jan - Aumento das tarifas de transporte 21.jan - Manifestante é morta durante passeata 3.fev - Vice-presidente, Rosalía Arteaga, apóia eventual referendo sobre destituição do presidente. Ex-presidentes pedem saída de Bucaram do poder. Pesquisa revela que 52% da população querem destituição do presidente 5.fev - Greve geral paralisa o país 6.fev - Parlamento destitui Bucaram por 44 votos a 34. Fabián Alarcón é eleito pelo Congresso para mandato interino. Bucaram rechaça a decisão e diz que permanece no governo 7.fev - A vice-presidente Rosalía Arteaga também se declara presidente. As Forças Armadas afirmam que estão neutras na crise Nome - República do Equador Governo: República presidencialista Capital - Quito Território - 270.654 km² População - 11,6 milhões de hab. (estimado em 1996) PIB - US$ 18 bilhões (1995) Dívida externa - US$ 14,9 bilhões (1994) Moeda - sucre; 3.740 sucres = US$ 1 Fontes: Banco Central do Equador; "Bilan du Monde 1997", "Quid 1997", "France Presse" Texto Anterior: Crise no Equador Próximo Texto: Militares ficam neutros na crise Índice |
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