São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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Imperatriz e Mocidade duelam para garantir supremacia nos 90
FERNANDO PAULINO NETO
Professora aposentada de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rosa diz que seu objetivo é apresentar um desfile que as pessoas entendam. "Tem de ser acessível para o povão." A Imperatriz vai contar a vida da cantora Chiquinha Gonzaga, que em 1899 compôs "Abre Alas", música que até hoje é tocada e dá nome ao enredo "Eu sou da lira, não posso negar...". Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847, separou-se do marido, que a mandou escolher entre a música e o casamento. Escandalizou a sociedade ao cantar no Palácio do Catete para o presidente Hermes da Fonseca. A atriz Rosamaria Murtinho vai representar Chiquinha Gonzaga no desfile. O Império Serrano comemora este ano 50 anos com uma polêmica. Membros da velha guarda queriam que o enredo fosse uma homenagem à escola, mas o tema escolhido foi "O Mundo dos Sonhos de Beto Carrero". A escola desfilará de luto. Um de seus fundadores e diretor de harmonia, Mestre Fuleiro, morreu na quinta-feira. A sambista Ivone Lara, da ala dos compositores do Império Serrano, confirmou presença. Estava brigada com a diretoria. A Acadêmicos da Rocinha faz sua primeira participação no Grupo Especial com uma homenagem aos 25 anos da Disney World. Texto Anterior: Mangueira exalta Rio 2004 Próximo Texto: Imperatriz Leopoldinense Índice |
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