São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
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Professora aproveita para ler e ir ao cinema
ANA CRISTINA PESSINI
"Eu adoro festa, mas acho que, assim como acontece em datas como o Natal, no Carnaval as pessoas acabam confundindo uma alegria despretensiosa e criativa, que existia nos Carnavais de rua, com uma descompensação programada e artificial de suas infelicidades", define ela. "Antes o sofrimento legítimo do que o prazer forçado", como dizia Clarice Lispector, é o lema de Lucila Turri, que, assim como a maioria dos paulistanos, prefere fugir da barulheira e agitação dos trios-elétricos e bailes de salão e aproveitar as facilidades de uma cidade mais vazia, como a falta de trânsito, para relaxar dos compromissos cotidianos e curtir outras opções culturais e de lazer. Cinemania Como parte de sua programação anticarnavalesca, Lucila escolheu para ver no cinema a comédia francesa "O Gato Sumiu", de Cedric Klapish, e o brasileiro "Pequeno Dicionário Amoroso", de Sandra Werneck, que estreou há uma semana. "Vou alugar também alguns vídeos para não ter de assistir aos desfiles e concursos que passam sem parar na televisão", acrescenta ela. Segundo Lucila, duas boas pedidas para assistir em casa são o belga "Entre o Inferno e o Profundo Mar Azul", de Marion Hãnzel, e franco-tunisiano "Os Silêncios do Palácio", de Moufida Tlatli. Texto Anterior: Cabeleireira Rosa fica para desfilar na Rosas Próximo Texto: Carnaval sem samba Índice |
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