São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 1997
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Economista virou ministro em 74

19 de fevereiro de 1935 - Nasce no Rio de Janeiro Mário Henrique Simonsen. Filho de Mário Simonsen e de Carmen Roxo Simonsen, conclui seus estudos no Colégio Santo Inácio (RJ).

1957 - Forma-se em engenharia civil, com especialização em engenharia econômica, pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil.
Começa a trabalhar como assessor técnico da Ecotec-Economia e Engenharia S.A.

1958 - Torna-se professor de engenharia econômica do Instituto de Matemática Pura e Aplicada e da Escola Nacional de Engenharia, onde fica até 1960.

1959 - Simonsen começa a dar aulas também no curso de análise econômica do Conselho Nacional de Economia.

1960 - Matricula-se na Faculdade de Economia e Finanças da Universidade do Brasil, onde se graduaria em 1963.

1961 - Simonsen exerce as funções de professor e de consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (RJ). Assume a diretoria do Departamento Econômico da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Publica o livro "Ensaios sobre economia e política econômica".

1962 - Assume o cargo de diretor da Credisan-Crédito, Financiamento e Investimento S.A.

1964 - Simonsen torna-se colaborador do então ministro do Planejamento, Roberto Campos, no governo Castelo Branco (1964-1967), sendo autor de uma nova fórmula salarial, pela qual os salários passariam a ser calculados pela média dos dois anos anteriores. Publica "A experiência inflacionária brasileira".

1965 - Torna-se professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) que tinha sido criada pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.

1967 - Passa a integrar o Conselho Consultivo da Companhia Docas de Santos.

1968 - Simonsen também passa a fazer parte do Conselho de Administração da Mercedes-Benz do Brasil e do Conselho Consultivo da Companhia de Cigarros Souza Cruz, de onde sai em 1974.

1969 - Torna-se presidente do Banco Bozano, Simonsen e das demais empresas do mesmo grupo, do qual é sócio fundador. Publica "Teoria Microeconômica" e "Brasil 2001".

1970 - Simonsen assume a presidência da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), no governo Médici (1969-1974), dirigindo a Campanha Nacional de Alfabetização. Publica "Inflação: gradualismo x tratamento de choque".

1972 - Publica "Brasil 2002".

1973 - Publica "A teoria do crescimento econômico".

1974 - É nomeado ministro da Fazenda, no governo do general Ernesto Geisel (1974-1979). Publica "Macroeconomia", "A experiência brasileira de planejamento" e "A nova economia brasileira", este último em co-autoria com Roberto Campos.

março de 1979 - Simonsen é nomeado ministro-chefe da Secretaria de Planejamento no governo do general João Baptista Figueiredo (1979-1985). Em agosto do mesmo ano, renuncia ao cargo.

1980 - Reassume suas atividades na Fundação Getúlio Vargas (RJ). Ocupa a vice-presidência do Ibre e a vice-presidência do Conselho de Administração da Companhia Bozano, Simonsen, Comércio e Indústria.
Volta a ocupar o Conselho Consultivo na Mercedes-Benz do Brasil e passa a participar do Conselho de Administração do Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro).

1981 - Torna-se membro do conselho de administração da Monteiro Aranha S.A.
1993 - Apóia a monarquia no plebiscito de 1993.

15 de setembro de 1993 - Simonsen é internado no Hospital Samaritano no Rio de Janeiro, com problemas pulmonares.

maio de 1994 - Simonsen submete-se a exames de rotina e recebe a confirmação de um tumor no pulmão esquerdo. Em agosto, lança o livro "Ensaios Analíticos".

fevereiro de 1995 - Volta ao Hospital Samaritano para tratar de uma pneumonia.

6 de outubro de 1995 - A FGV lança o Prêmio Mário Henrique Simonsen, para estudos de administração e finanças.

5 de dezembro de 1995 - Simonsen lança o livro "30 Anos de Indexação".
Em seguida, a Ordem dos Economistas de São Paulo o elege "Economista do Ano de 1995".

16 de fevereiro de 1996 - Interna-se no Hospital Pró-Cardíaco, no Rio, com problemas cardiorrespiratórios

21 de novembro de 1996 - É transferido para o CTI do Hospital Samaritano.

9 de fevereiro de 1997 - Morre de insuficiência respiratória no Hospital Samaritano.

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