São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 1997
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Só Shaq e chefe desprezam a festa dos melhores

MELCHIADES FILHO
DO ENVIADO A CLEVELAND

O All-Star Game de anteontem serviu de bolo para a celebração das bodas de ouro da NBA.
Talvez pela primeira vez na história da liga, o jogo perdeu a primazia para o intervalo.
O Gund Arena aplaudiu de pé o desfile dos 47 dos 50 melhores jogadores de todos os tempos.
Apenas Shaquille O'Neal, pivô, e Jerry West, dirigente, do LA Lakers, ignoraram a festa.
Apenas um dos eleitos não está vivo, Pete Maravich (1947-88).
Nos vestiários, estrelas e técnicos deixaram os conselhos de lado para observar os monitores.
"Os grandes jogadores adoram a grandeza, não importa a época. Todos os meus jogadores ficaram grudados na TV", contou o técnico Doug Collins, do Leste.
Na quadra, as 50 legendas foram apresentadas uma a uma. Michael Jordan, 32, o rei da NBA nos anos 90, foi o primeiro. George Mikan, 72, o super-herói pioneiro da liga (anos 40 e 50), o último.
Wilt Chamberlain, 60, único a anotar cem pontos num jogo da liga (em 1962), recebeu mais aplausos. Karl Malone, 33, ala-pivô do Utah, foi o único vaiado (havia esculhambado Cleveland).
(MchF)

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