São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 1997 |
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Presidente é agredido
OTÁVIO CABRAL; MARCELO OLIVEIRA
Laurentino Borges Marques, presidente da X-9 e da Liga Independente das Escolas de Samba, foi agredido com um tapa na orelha por um diretor da Gaviões. Segundo a Gaviões e a Vai-Vai, Marques teria influenciado o resultado final do desfile, por ter acesso aos jurados. O presidente da Vai-Vai, Sólon Tadeu Pereira, afirmou que sua escola teria vetado uma jurada de evolução, que seria componente da X-9. Mas Marques teria negado o pedido e mantido a jurada. "A Gaviões e a Vai-Vai foram roubadas. O Laurentino armou um esquema para a escola dele ser campeã", declarou Pereira. Laurentino negou que tivesse manipulado os jurados. Segundo ele, todas as outras nove escolas recusaram o pedido da Vai-Vai de excluir a jurada em questão. Laurentino e o vice-presidente da X-9, José Manuel Gaspar, só conseguiram deixar o Sambódromo meia hora depois do final da apuração. Eles foram escoltados por policiais militares até um carro da segurança do Anhembi, que os levou à quadra da escola. O mandato de Laurentino no comando da Liga acaba em março. Ele tem direito a concorrer à reeleição, mas ainda não decidiu se irá se candidatar. Gaviões da Fiel, Vai-Vai e Nenê já lançaram um candidato à sucessão: Carlos Miranda, diretor de harmonia da Gaviões. (OC e MO) Texto Anterior: Letra de samba decide título pela X-9 Próximo Texto: Festa causa congestionamento Índice |
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