São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 1997
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Polícia faz investigação sobre morte de estudante

DA FOLHA VALE

O delegado Eliel Riziolli, de Ilhabela (litoral norte de SP), esteve ontem em São Paulo para ouvir o depoimento de três pessoas possivelmente envolvidas na morte do estudante Rafael Uchoa Neto, 17, de São Paulo. O delegado ainda não tem pistas sobre como ocorreu a morte do estudante.
Segundo a polícia, o rapaz levou uma cadeirada na cabeça em uma briga na madrugada do dia 12, em um baile de Carnaval, em Ilhabela.
Rafael chegou desacordado às 5h31 na Santa Casa de Ilhabela. O provedor da Santa Casa, Luís Augusto Braga César Miné, 37, disse que Rafael foi atendido e medicado pelo médico de plantão. Miné não identificou o médico.
O médico teria solicitado radiografias da cabeça. Segundo Miné, Rafael já estava de pé pela manhã e conversou com os médicos.
Segundo o provedor, os pais do estudante, Eduardo Uchoa Neto e Maria Inês Mendonça Pereira da Silva, conseguiram uma vaga no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A transferência de Rafael foi aprovada pelos médicos da Santa Casa de Ilhabela, mas o garoto morreu enquanto era removido por volta das 20h em uma ambulância.
Segundo laudo de técnicos do IML, foi constatado traumatismo crânio-encefálico. Os pais do estudante não foram encontrados para comentar o assunto.

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