São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 1997
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Governo e centrais discutem fim de taxas

Imposto divide Força e CUT

CLAUDIA GONÇALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Força Sindical, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) se reúnem hoje com o ministro do Trabalho, Paulo Paiva, para discutir o fim de algumas das contribuições sindicais.
Hoje, os trabalhadores pagam compulsoriamente o imposto sindical e as contribuições confederativa e assistencial. Os sindicalizados ainda pagam mensalidade.
Força Sindical e CUT divergem sobre quais taxas devem ser extintas. A Força defende o fim do imposto sindical e da contribuição assistencial, enquanto a CUT quer acabar com a contribuição confederativa e com o imposto sindical.
Luiz Antônio de Medeiros, presidente da Força, diz que a contribuição e o percentual a ser descontado deve ser votado em assembléias e aprovado por, pelo menos, 10% dos trabalhadores.
Vicente Paulo da Silva, presidente da CUT, defende o fim da contribuição confederativa por acreditar que ela pesa mais no bolso do trabalhador. A contribuição engole, em média, 12% do salário.

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