São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
'Cantando' melhora sempre
INÁCIO ARAUJO
A diferença é que dá para acordar tranquilamente, ligar a TV e, pela milésima vez, se for o caso, ver este filme de Stanley Donen e Gene Kelly sem tédio ou apatia. É um filme para ver com prazer, paixão, engajadamente. Pode-se até, minuciosamente, vê-lo por setores. Pode-se dar atenção só aos balés magníficos. O momento em que Gene Kelly dança na chuva; ou a evocação da Broadway; ou Cyd Charisse fazendo a garota de um gângster, com Kelly; ou Kelly e Donald O'Connor numa dança cômica. Pode-se prestar apenas atenção ao humor. Ou à bem urdida intriga romântica. Ou ainda à antológica evocação do histórico momento em que o cinema fazia sua transição do mudo para o sonoro. Ou mesmo às homenagens aos primórdios do gênero, em especial a seu grande cultor nos anos 30, Busby Berkeley. Enfim, é impossível e talvez inútil fazer em curto espaço um apanhado das virtudes dessa produção de Arthur Freed, o mago dos musicais. Mais simples é ver ou rever este filme que só melhora com o tempo. (IA) Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: Começa hoje o Phytoervas Fashion Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |