São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 1997
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Mãe de Amir fala em conspiração

George
de Nova York

DA "GEORGE"

A mãe de Yigal Amir, assassino do premiê de Israel Yitzhak Rabin, diz que seu filho não foi o único responsável pela morte e que o serviço de segurança doméstico do país (Shin Bet) pode ter ligação com o crime.
Em artigo publicado na revista, Guela Amir afirma que não acredita nas declarações do filho, que disse ter agido só. Ela diz que suas suspeitas de uma conspiração cresceram após a revelação de que seu filho era próximo de um militante direitista que, mais tarde se soube, era um informante do Shin Bet.
Para a mãe de Amir, Avishai Raviv passou vários meses convencendo seu filho a atacar Rabin. O objetivo seria forçar um ato que causasse descrédito na direita religiosa de Israel, contrária aos esforços de paz de Rabin junto aos palestinos.
Guela Amir sustenta que a idéia não era assassinar o premiê e que, quando seu filho matou Rabin na noite de 4 de novembro de 1995, os gritos de "festim, festim" eram de agentes do Shin Bet, não de seu filho, conforme testemunhos no julgamento que o condenou à prisão perpétua.

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