São Paulo, quinta-feira, 20 de fevereiro de 1997 |
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Dúvida cruel Delfim Netto (SP) chegou ontem a uma reunião do PPB com a veia retórica a mil. O encontro só reiterou que o partido continua na canoa de FHC. Malufista, Delfim aceitou o destino governista da sigla. E batizou sua posição: - Agora, sou adepto do pragmatismo cínico. Depois, fez um raciocínio sobre a razão da recente visita de FHC ao papa João Paulo 2º: - O Fernando foi resolver seu grande dilema atual. Brincando, explicou que o presidente percebeu que Deus está chamando grandes intelectuais brasileiros (Paulo Francis, Mário Henrique Simonsen, Darcy Ribeiro, Antonio Callado). O dilema presidencial, segundo Delfim: ou Deus está convencido de que o Brasil sem FHC estaria perdido (e aí o presidente compreende não ter sido chamado, afinal é o maior intelectual de todos) ou Deus está preterindo FHC (e aí ele ficaria muito, mas muito magoado). Texto Anterior: Tentativa desesperada; Areia no ventilador; Missão palaciana; Recado direto; Recado indireto; Pequena lembrança; Caiaque à deriva; Guerra bandeirante; Como sempre; Salto alto; Máxima política; Causa difícil; Alianças a granel; Líder de lágrimas; Compasso de espera; Time em campo; Pedra no sapato; Vida real Próximo Texto: Jantar para Luís Eduardo vira cobrança de 'fatura' Índice |
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