São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997 |
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Deputados pepebistas vêm a SP para 'fazer as pazes' com Maluf
ANA MARIA MANDIM
Vieram em dois jatos particulares, visitaram o escritório político de Maluf, foram convidados para almoçar no Pandoro, restaurante próximo, e retornaram a Brasília. Ao "beija-mão" compareceu Mário Cavallazzi (SC), que votou pela reeleição e era o candidato do governo para assumir a liderança do PPB na Câmara. Wigberto Tartuce (DF), que também apoiou a reeleição, disse ter vindo preparado para receber de Maluf "um puxão de orelha". À época da votação, ele disse ter dado uma "traidinha" em Maluf. Em vez da bronca, o ex-prefeito mostrou seu próprio diploma de deputado federal eleito em 1982 com 672 mil votos. "Foi uma tripudiada muito grande", disse Tartuce. "Os votos de todos nós, juntos, não chegam a 500 mil." Ele deu a Maluf um aparelho de som e um CD de Zezé di Camargo, chamando a atenção do ex-prefeito para a faixa "Brigue Comigo, Mas Não Vá". Tartuce telefonou do restaurante para Valdomiro Meger (PR), que trocou o PPB pelo PFL. Meger estaria para reingressar no PPB. Maluf conversou com ele, combinando encontrarem-se na semana que vem, no Paraná. Também "fizeram as pazes" com Maluf Nilton Baiano (ES), Márcio Reinaldo (MG) e Dilceu Sperafico (PR), que votaram a favor da reeleição. "Aqui somos todos malufistas", disse Severino Cavalcanti (PE), que votou contra a releição, como Herculano Anghinetti (MG), Pedro Corrêa, Salatiel Carvalho (PE), Silvernani Santos (RO), João Pizzolatti (SC) e Cleonâncio Fonseca (SE), que integravam o grupo. Texto Anterior: 'Com o PFL pode, com o PSDB, não' Próximo Texto: O novo Getúlio; Na hora do susto; Tesoura afiada; Para o 2º mandato; Conta outra; Sonho tucano; Fritura federal; Hay gobierno...; Campeonato vergonhoso; Opção governista; Igual ou diferente?; Disputa sem fim; Objeto do desejo; Amigo indesejado; Crítica religiosa; Visita à Folha Índice |
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