São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997
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Sindicato pede fim do PAS a secretário

MARCOS PIVETTA
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, José Erivalder Guimarães de Oliveira, apresentou ontem pela manhã ao secretário municipal da Saúde, Masato Yokota, uma proposta alternativa ao Plano de Atendimento à Saúde (PAS), implantado há um ano na administração de Paulo Maluf.
Oliveira pediu o fim do PAS e propôs o retorno ao quadro de funcionários da secretaria de todos os médicos e servidores que não aderiram ao sistema de cooperativas de saúde terceirizadas.
Muitos servidores que não se incorporaram ao PAS foram deslocados para secretarias de outras áreas.
No lugar das cooperativas terceirizadas do PAS, Oliveira quer que os próprios médicos e servidores administrem as unidades de saúde do município.
Oliveira e Yokota se reuniram entre 10h30 e 12h na secretaria. Yokota se comprometeu a estudar as sugestões do sindicato, que lhe foram apresentadas por escrito.
Mas adiantou que não vai acabar com o PAS em hipótese alguma. "Pelo menos, conseguimos abrir um canal de diálogo sobre o PAS com a atual administração", disse Oliveira.
Yokota está negociando, ainda informalmente, com a Secretaria da Saúde do Estado uma outra alternativa para os médicos e servidores da prefeitura que não aderiram ao PAS.
Esses funcionários poderiam ser transferidos para as 200 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Secretaria da Saúde do Estado.
As conversas ainda estão numa fase embrionária. A prefeitura já nomeou seus representantes para uma comissão técnica, que terá a função de estudar essa possibilidade, e o Estado fará o mesmo nos próximos dias.
O sindicato dos médicos ainda não fechou posição sobre o tema. A categoria está dividida.

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