São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997 |
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Deficiente físico e visual tem aulas de mergulho
ADRIANA BRUNO
Naira Rodrigues Gaspar, 27, deficiente visual há sete anos, é fonoaudióloga e resolveu fazer o curso incentivada pelo irmão, que também mergulha. "O mar é um mundo novo para mim. Quando descobri esse curso, não pude deixar passar a oportunidade. Estou superansiosa para tentar o meu primeiro mergulho em mar aberto", afirmou a fonoaudióloga. Naira fez o curso na escola de mergulho Cachalote Ensino e Pesquisa Subaquática, em Santos (SP), e mergulha hoje, pela primeira vez, em mar aberto. "O deficiente é uma pessoa como outra qualquer, apenas com algumas limitações a mais. É preciso conscientizar a população de que os portadores de deficiência podem fazer muito mais do que se espera deles", disse Moacyr Teófilo de Abreu Figueiredo, 36, fundador da escola. Certificado O curso de mergulho para deficientes é dado em conjunto com o das pessoas não-deficientes e custa R$ 200, incluindo o certificado internacional que dá ao formado o direito de mergulhar em águas de todo o mundo. Texto Anterior: Gafe; Efeito Brasil; Casal desigual Próximo Texto: Insuficiência respiratória leva frei Damião a hospital outra vez Índice |
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