São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997
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Cheque especial cobra mais

As taxas de juros cobradas pelos bancos no empréstimo pessoal e no cheque especial estão em alta, na contramão do que vem ocorrendo na ponta de captação de dinheiro pelas instituições financeiras (aplicações).
Pesquisa do Procon-SP, órgão da Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania, mostra que em fevereiro a taxa média em 13 bancos para empréstimo pessoal (sem direcionamento à compra de bens) era de 6,12% ao mês, contra 6,04% em janeiro e 5,93% em dezembro.
O levantamento, feito entre nos dias 6 e 7, constatou que a maior taxa era cobrada pelo Itaú (8%), e a menor, pelo Banco do Brasil (4%).
No cheque especial, o juro médio de fevereiro atingiu 9,82% ao mês, acima dos 9,50% apurados no mês anterior e 9,34% em dezembro de 96. O maior taxa foi a do Unibanco (13,20%), e a mais baixa entre os 13 bancos, a da Caixa Econômica Federal (7,70%).
O Procon suspendeu a pesquisa dos juros do crédito direto ao consumidor nos bancos. Só pesquisa os cobrados em lojas (entre 4,50% e 6,95% ao mês). O Mappin passou a cobrar 3,90%.
A Anefac (entidades de executivos de administração) constatou, em janeiro, taxa média de 9,53% em anúncios de jornais em vários Estados. A média nas grandes lojas estava em 7,79%.

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