São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997
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Empresário nega intermediação

DA REPORTAGEM LOCAL

Pedro Mammana, indicado por Ibrahim Borges Filho como o contato que o apresentou à corretora Split, negou ontem ter intermediado negócios com títulos públicos.
Também vai apresentar ação contra Borges Filho na Vara Criminal de Santana, zona norte de São Paulo, por difamação.
Em seu depoimento à CPI dos Precatórios, Borges Filho afirmou ter sido apresentado a representantes da Split por seu amigo Mammana, que também teria ganho comissões depois de os negócios terem sido efetuados.
"Nunca houve nenhum contato profissional", disse Mammana por meio de seu advogado, Osvaldo Júnior -que negou também a versão das comissões divididas.
Mammana conta que apresentou, há cerca de dois anos, um funcionário da Split para Borges Filho durante um almoço informal. "Houve uma troca de cartões e nada mais soube do caso", disse.
Segundo o advogado, Mammana é amigo de Borges Filho e ambos foram criados em Santana.
Osvaldo Júnior também afirma que ambos nunca foram sócios ou tiveram negócios em comum.
A empresa da qual Mammana é sócio, a Cobertec Indústria e Comércio, trabalha com venda de estruturas metálicas.
Dados da Junta Comercial de São Paulo também não indicam nenhum negócio formal entre Mammana e Borges Filho.
"Meu cliente está à disposição da CPI para explicar qualquer coisa", afirmou o advogado.

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