São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fifa permite à arbitragem uso de videoteipe para sanar erros

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Fifa (entidade máxima do futebol mundial) autorizou o uso do videoteipe para que jogadas duvidosas possam ser assistidas e revistas pelo árbitro.
Segundo o porta-voz da Fifa, Andreas Herren, a medida deve ser posta em prática num amistoso entre França e Suécia, em abril.
O uso de vídeo pela arbitragem foi sugerido pela Federação Francesa de Futebol.
Para que a medida possa ser testada, é necessário que seja aprovada pela International Board (órgão que cuida das regras de futebol), que se reúne em Belfast (Irlanda do Norte), na próxima semana.
Em várias ocasiões, a Fifa se opôs com veemência à utilização da TV para a revisão de jogadas, afirmando que a autoridade do juiz seria colocada em prova.
O comitê de arbitragem da entidade, em encontro esta semana na Suíça, voltou a afirmar que é contra o uso do videoteipe.
O comitê recusou uma proposta na qual os bandeirinhas (auxiliares do árbitro) seriam substituídos por equipamentos eletrônicos, que seriam responsáveis pela marcação de jogadas duvidosas.
Polêmica
A Alemanha usa a ajuda de imagens em jogos desde 1979.
Na temporada 93-94, as autoridades esportivas do país determinaram a realização de outro jogo após analisarem um vídeo que mostrou que o juiz de Nurenberg x Bayern de Munique validou um gol -que deu a vitória ao Bayern- em que a bola não havia entrado totalmente.
Na outra partida, o Nuremberg goleou por 5 a 0.
No campeonato de 94-95, Andy Moeller, do Karlsruhe, foi suspenso por quatro jogos, por conduta antiesportiva, após uma imagem mostrar que ele "cavou" o pênalti que resultou no gol da vitória sobre o Borussia Dortmund.

Texto Anterior: Palmeiras vai testar 'time ideal' amanhã
Próximo Texto: Rio 2004 recorre a apoio oficial
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.