São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997 |
Próximo Texto |
Índice
Nizan vendia prata numa loja da Bahia
LUÍS PEREZ
"Vendia pencas de prata", lembra o publicitário Nizan Guanaes, 38, diretor de criação da agência DM9, que na época tinha 15 anos. Conseguiu o emprego porque a avó morava bem em frente à loja, chamada Gerson Prata. "Como bom descendente de libaneses, adorei o balcão. No fundo, é o que eu faço até hoje", comenta. "Muitas das coisas que fiz naquela época serviram depois. Até hoje utilizo o aprendizado" Segundo ele, quem trabalha em balcão aprende sobre propaganda mais do que qualquer outra coisa no mundo. "Você é o comunicador e a pessoa é o objeto da comunicação", explica. Exemplo: "Um homem sozinho é um prato cheio para vender. Com a mulher, vai comprar certo, ou melhor, bem menos. Se o homem sozinho encontra uma camisa de que ele gosta, compra três de uma vez. Se está com a mulher, ela diz: 'Que é isso, compra uma só'". Ficou um ano na loja. Depois teve outros empregos -foi guia turístico e até locutor de rádio. "Parece que a vida estava me preparando para ser publicitário." (LPz) Próximo Texto: CARTAS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |