São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997 |
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Aluno poderá ingressar na rede pública aos 6
VANDERLEI FRANÇA
A estimativa do ministro é que a medida deva ser adotada dentro de três ou quatro anos. Atualmente, a Constituição obriga o Estado a dar educação para crianças de 7 a 14 anos. "Pretendemos mudar isso. É só uma questão de reduzir a repetência escolar para tomarmos essa decisão." Paulo Renato disse que a repetência é a responsável pela falta de vagas em escolas públicas. "Se nós resolvermos isso, poderemos abrir vagas para crianças de seis anos." Para resolver o problema da repetência escolar, Paulo Renato afirmou que o ministério está desenvolvendo vários programas. Ele citou a TV Escola como um dos programas que estão sendo desenvolvidos. Paulo Renato esteve ontem em Campinas (99 km de SP) para se reunir com lideranças do PSDB da cidade. Segundo ele, o partido, que saiu derrotado das eleições municipais, precisa se reestruturar. O ministro afirmou que pretende fechar cursos de universidades cujos os alunos se saiam mal em pelo menos três "provões". O "provão" foi adotado no ano passado pelo Ministério da Educação para analisar cursos das universidades públicas e particulares. "Nós pretendemos fazer três ou quatro provões. Se os alunos de determinado curso se saírem mal, o ministério acaba com o curso na universidade. Só preciso ter um documento para isso." Indagado se a medida não iria constranger os alunos que estudam na universidade onde o curso foi reprovado, o ministro disse que os alunos sabem quais universidades são boas ou ruins. Texto Anterior: Ex-aluno serve de modelo Próximo Texto: Menor continua sem aula Índice |
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