São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Guia de fofocas revela gafes e manias de astros americanos

DO "CORRIERE DELLA SERA"

Em Hollywood acontece mesmo de tudo. Há quem, como Geena Davis e Lisa Minnelli, tenha operado os seios para aumentá-los e quem, como Whoopi Goldberg, tenha optado por reduzi-los. E há quem, como Joan Crawford, tome banho tão raramente que os empregados da lavanderia tenham que pegar suas roupas com um bastão.
Essas e outras amenidades sobre as estrela do cinema americano são narradas no "Hollywood Confidential", um guia completo de segredos embaraçosos e gafes dos protagonistas da grande tela, escrito pela jornalista californiana Coral Amende.
"Hollywood Confidential", destinado a se tornar uma bíblia de fofocas, foi ordenado em capítulos: vai de "Suspensões" e "Aqueles que colocam o dedo no nariz" a "Atividades Sexuais".
Algumas anedotas fazem parte da "mitologia"; mas há também novos boatos que apaixonarão os cultores do gênero.
Descobre-se, por exemplo, que Faye Dunaway jogou um copo de xixi no diretor Roman Polanski durante as filmagens de "Chinatown", que Claudia Schiffer quer no camarim balas Skittles, mas exige que sejam removidas aquelas de cor violeta, e que Michael J. Fox tem um assistente que todos os dias lhe coloca e tira as lentes de contato.
Jane Seymour lava os cabelos somente com água de chuva inglesa, que lhe custa por semana US$ 1.200. A propósito de manias custosas, vale assinalar a fixação de Arnold Schwarzenegger, que usa unicamente aviões privados.
Particularmente rico é o capítulo sobre cirurgia plástica (com Paul Newman e Courtney Love), assim como aquele sobre frases infelizes pronunciadas pelas divas de Hollywood.
Steven Spielberg, quando estava empenhado em promover "A Cor Púrpura" -filme dramático sobre a loucura do racismo-, declarou: "Se o romance fosse mais longo nunca teria feito o filme. O único motivo pelo qual eu o li foi porque era sutil".
É memorável a frase atribuída a Sylvester Stallone: "Não consigo entender como alguém pode levar 18 anos para escrever um livro. Foi o tempo que levou aquele cara (Flaubert) para escrever 'Madame Bovary' ".

Tradução de Anastasia Campanerut

Texto Anterior: Escassez de estrelas preocupa Academia na entrega do Oscar
Próximo Texto: "Evita" tem pré-estréia de gala hoje, no Copacabana Palace
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.