São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Governo aposta em não-didáticos
DANIELA FALCÃO
Em 96, o MEC gastou R$ 206 milhões na compra de cerca de 84 milhões de livros didáticos para serem distribuídos neste ano às escolas de 1º grau da rede pública. No mesmo período, a verba destinada aos não-didáticos, para as bibliotecas das escolas, foi de R$ 22,5 milhões. Segundo José Antônio Carletti, presidente do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), órgão do MEC responsável pela compra de livros, o gasto com obras de literatura e referência vai aumentar em 97. Neste ano, foram distribuídos cerca de 3,4 milhões de livros de literatura infanto-juvenil e obras de referência a 17 mil escolas públicas com mais de cem alunos matriculados em turmas de 5ª a 8ª série. O custo foi de R$ 13 milhões. Convênio entre o MEC e o Bird (Banco Mundial) também possibilitou a compra de 9 milhões de livros de literatura infantil para serem distribuídos às escolas públicas de 1ª a 4ª série da região Nordeste. A verba destinada foi de R$ 9,5 milhões. O objetivo do governo federal para 98 é aumentar o número de escolas beneficiadas pelo Programa Nacional de Biblioteca Escolar. Também deverá crescer a oferta de títulos disponíveis. Para isso, foi montada uma "comissão de notáveis" nomeada pelo ministro Paulo Renato Souza (Educação). Cada membro da comissão escolheu obras de literatura e montaram uma lista. As obras que foram citadas mais vezes farão parte do catálogo com cerca de 300 títulos que o MEC pretende comprar e distribuir às escolas públicas de 5ª a 8ª série. O MEC elabora agora o catálogo a partir das preferências do grupo, e a compra deverá ser efetuada até junho. A verba ainda não foi estabelecida. Texto Anterior: Brasiliense enfrenta crise financeira Próximo Texto: Masp expõe livro 'museológico' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |