São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997 |
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Terrorismo verbal Nos dias que precederam a votação do primeiro turno da reeleição, o deputado Ricardo Rique (PMDB-PB) oscilou da oposição feroz ao adesismo incondicional. Votou a favor. Anteontem, na votação do segundo turno, o painel da Câmara registrou que o deputado se abstivera de votar. Aos berros, Rique correu em direção ao microfone dizendo que votara sim. Dormiu mal à noite e, de manhã, já estava na Câmara à espera de Sérgio Motta (Comunicações), que iria participar de uma reunião do PSDB. Cercou o ministro no final do encontro. - Ministro, por favor, diga ao presidente que eu votei sim. Rodeado de deputados e jornalistas, Serjão seguiu em direção à garagem. Rique foi atrás. - Ministro, eu estou falando sério. Não sei o que aconteceu. Esse painel está quebrado. Cruel, Serjão fixou os olhos do deputado e fulminou: - Que nada, foi sacanagem sua. Texto Anterior: Mostrando os dentes; Leão de novo; Trégua anunciada; Conversa a dois; Pagando para ver; Café pequeno; Não valeu nada; Entrou areia; Carta na manga; Dinheiro vivo; Gula tucana; Filho pródigo; Casa dividida; Páreo socialista; Socorro externo; Primeira tia; Visita à Folha Próximo Texto: Em campanha por FHC, Motta promove caravana Índice |
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