São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997
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Crescimento foi de 1,4% em 96

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

A produção industrial brasileira medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou em 96 um crescimento de 1,4% sobre 95. O resultado positivo foi consequência de uma recuperação no segundo semestre do ano, quando a produção cresceu 7,5% sobre igual período do ano anterior.
No primeiro semestre de 96, a produção industrial havia caído 4,6% em relação ao primeiro de 95. Foi o segundo ano consecutivo de baixo crescimento industrial. Em 95 ele havia sido de 1,8%.
Mas foi também o quarto ano consecutivo de desempenho positivo da indústria, embora com médias muito díspares entre o biênio 93/94 (7,8%) e 95/96 (1,6%).
Os dados regionais, também divulgados ontem pelo IBGE, mostram que São Paulo teve o segundo pior desempenho industrial em 96, com queda de 1,5%, ganhando apenas da queda de 10% de Pernambuco. Minas Gerais teve o melhor desempenho, com alta de 4,5%.
A queda da produção em dezembro, sobre novembro, não indica tendência, segundo o IBGE.
PIB
A indústria deve ser em 96 o segmento econômico com a menor contribuição para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), medida do total de riquezas produzidas no país. Só que, na composição do PIB, o número da indústria deve ser maior que o divulgado ontem.
A última estimativa do IBGE, baseada em dados parciais, é que o PIB tenha crescido 3,1% em 96. Esse número seria composto por um crescimento de 2,6% na indústria; 3% na agropecuária; e 3,5% nos serviços.
A diferença entre a produção industrial divulgada ontem e a usada na composição do PIB é que a primeira engloba apenas os dados da indústria extrativa mineral e da indústria de transformação.
A segunda inclui a construção civil e os serviços industriais de utilidade pública, como fornecimento de água. O PIB de 96 deve ser divulgado na próxima semana.

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