São Paulo, sábado, 1 de março de 1997
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Sucesso de George Foreman inspira quarentões

EDUARDO OHATA
COLUNISTA DA FOLHA

Nunca tantos pugilistas aposentados retornaram à ativa como nos últimos anos.
O sucesso alcançado por George Foreman em seu retorno -recuperou dois terços do título mundial ao vencer Michael Moorer- inspirou os quarentões.
É como se ainda estivéssemos nas década de 70 ou 80: Carlos Palomino, 47; Gerry Coetzee, 41; Mike Weaver, 44; Sammy Serrano, 44; Dwight Davison, 41; entre muitos outros, voltaram a trocar golpes com jovens adversários.
O fenômeno da volta aos ringues é um antigo conhecido do esporte.
A primeira das " superlutas", em 1910, teve como atração o retorno do ex-campeão Jim Jeffries, "a grande esperança branca", contra o petulante campeão negro Jack Johnson.
Jeffries, que não lutava havia cinco anos, perdeu a luta -e sua invencibilidade- por nocaute.
Outro campeão que não resistiu à tentação foi Joe Louis. Após dois anos parado, retornou e foi nocauteado pelo futuro campeão Rocky Marciano, em 1951. Marciano, aliás, foi um dos únicos campeões que não voltaram aos ringues.

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