São Paulo, domingo, 2 de março de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Séries infantis apostam em bonecos
DANIEL CASTRO
Os seriados educativos "Bananas de Pijamas", no SBT, e "Quebra-Cabeça", na Cultura e na TVE, têm em comum ainda o fato de seus principais personagens serem bonecos. As "estrelas" de "Bananas de Pijamas" são duas bananas e três ursos. Em episódios de cinco minutos, os bonecos enfrentam situações comuns a crianças e ensinam, por exemplo, que não se deve jogar lixo na praia. O SBT comprou cem episódios do seriado, produzido na Austrália e exibido também nos EUA. Diariamente, quatro quadros devem ser apresentados no programa "Bom-Dia & Cia.". A estréia está programada para o dia 10 de março. O seriado chega ao Brasil numa super-operação comercial, que envolve dez grandes indústrias. Antes mesmo da estréia na TV, já foram licenciados no Brasil produtos que vão de brinquedos a roupas. A expectativa é de que a marca fature US$ 40 milhões no país em 97. "Quebra-Cabeça" Já "Quebra-Cabeça" deve estrear na Cultura só em abril. Junto com a TVE, do Rio, a emissora comprou 65 episódios de 30 minutos do seriado, que é exibido nos Estados Unidos pela PBS (The Public Broadcasting System, TV pública dos EUA). A série apresenta seis crianças, todos bonecos, de origens e raças diferentes, que se encontram num cenário chamado The Puzzle Place. Há também cenas externas, com crianças e adultos. Os personagens enfrentam "problemas" e aprendem a resolvê-los como se montassem quebra-cabeças. "Essa série é muito bem feita, com produção cuidadosa. Também é rigorosa e trabalha com conceitos de cidadania, de respeito mútuo entre os povos, de estímulo à leitura", afirma Beth Carmona, diretora de programação da Cultura. Texto Anterior: USA lança série sobre paranormais Próximo Texto: Canal 45 chega à capital neste mês Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |