São Paulo, segunda-feira, 3 de março de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Não há mercado, diz Maksoud

SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Mas Roberto Maksoud, presidente da divisão paulista da Associação Brasileira da Indústria dos Hotéis, discorda: "A demanda não é grande e em janeiro e fevereiro o movimento é muito ruim".
Segundo ele, que dirige o hotel Maksoud Plaza, muitos investidores são atraídos para o país pelo preço das diárias cobradas.
Descontos
"Mas eles esquecem que o nosso custo é muito alto e que os hotéis praticam descontos", diz.
Com as inaugurações previstas, tudo indica que o preço das diárias venha a cair na cidade.
Lauro Costa, consultor de hotéis, diz que elas são caras no Brasil. Ele comparou o preço de uma mesma rede de luxo em São Paulo e em Nova York. Aqui, o preço era de US$ 250, contra US$ 180 da cidade norte-americana.
Inaugurações
Nas duas últimas décadas, houve poucas inaugurações de hotéis de luxo em São Paulo.
Maksoud lembra que, após a inauguração do seu hotel, há 17 anos, apenas mais seis casas foram abertas: Transamérica, Della Volpi, Sheraton Mofarrej, Meliá, L'Hotel e Inter-Continental (as três últimas nos anos 90).
(SB)

Texto Anterior: São Paulo constrói seis novos hotéis
Próximo Texto: Fasano viabiliza antigo sonho
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.