São Paulo, segunda-feira, 3 de março de 1997
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Comece pelos prédios dourados

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Para visitar a Baixa (centro de Lisboa), comece pela praça do Comércio, emoldurada pelos prédios dourados -e voltados para o rio- do governo.
Passe pelo arco da rua Augusta e chegue ao simpático conjunto -reerguido após o terremoto- formado por bancos estatais, edifícios de escritórios e lojas.
Hoje, essa área é eminentemente ocupada por pedestres.
Vários blocos na direção norte, o largo do Rossio está parcialmente fechada devido a construções, mas continua um popular ponto de encontro, com cafés, fontes, o belo Teatro Nacional e uma caprichosa estação de trens.
A adjacente praça dos Restauradores é um pesadelo constituído por placas de desvios, mas leva até a avenida da Liberdade, a Champs-Elysées de Lisboa.
Cercada de escritórios, hotéis e lojas, ela é ideal para passeios, com suas calçadas pavimentadas com mosaicos, árvores planas, cafés. É dominada pela recentemente limpa estátua de Pombal e seu leão.
Oásis
Belém, um oásis de tranquilidade relativa no canto oeste da cidade, tem dois locais classificados como tesouros da humanidade, protegidos e merecedores de subsídios da Unesco: a primorosa Torre de Belém (atualmente sofrendo reparos) e o magnífico Monastério dos Jerônimos, obra do século 16.
No monastério, note os monumentos fúnebres de Vasco da Gama e do poeta Luís de Camões, o velho claustro e o "novo" (1833) dormitório dos monges, que hoje abriga os maravilhosos mapas do Museu Nacional de Arqueologia e do Museu da Marinha.
O Centro Cultural de Belém oferece concertos gratuitos nos dias úteis, das 19h às 21h.
E todas as pessoas saem para ver e ser vistas nas Docas, a faixa de novos bares, restaurantes e cafés nas docas de Alcântara.
Galerias
As 16 principais galerias de Lisboa organizaram exposições de pintura, escultura e gravura contemporâneas em quase todos os dias de março.
Na maioria, essas galerias abrem diariamente das 15h às 20h, exceto aos domingos.
Uma exemplar coleção de pinturas flamengas e francesas e arte asiática e do Oriente Médio está exposta no Museu Calouste Gulbenkian.
Ele funciona de segunda a sábado, das 10h às 17h. Fica na avenida de Berna, 45, tel. (351-1) 795-0236. Os ingressos custam US$ 3.
Você deve desviar um pouco do seu caminho e dar uma esticadinha até o Museu Nacional dos Azulejos, no interior da igreja Madre de Deus (r. Madre de Deus, 4, tel. 351-1/814-7747).
O tempo que você vai perder procurando o local será recompensado pela excelente coleção de cerâmica dos séculos 15 ao 18.
O museu abre diariamente (exceto às terças pela manhã e às segundas), das 10h às 18h. O ingresso custa US$ 2,50.

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