São Paulo, terça-feira, 4 de março de 1997
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Procuradoria de Ribeirão quer acionar Estado por ação policial

DA FOLHA RIBEIRÃO

A Procuradoria Regional de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) decidiu formar um grupo de trabalho para prestar assistência jurídica às presas que teriam sido espancadas na delegacia de Santa Rosa do Viterbo, no último dia 12 de janeiro.
A idéia da Procuradoria Geral é acionar civil e criminalmente o Estado devido à ação policial adotada durante uma rebelião na delegacia, onde estavam as presas.
Segundo Paulo Neme, procurador-geral do Estado, a partir desta semana o grupo deve começar ouvir as presidiárias em Altinópolis (SP), local para onde elas foram transferidas, depois da rebelião em janeiro.
"Dentro de dois meses o trabalho será concluído e a partir daí deveremos propor as ações judiciais de natureza cível e criminal", afirmou o procurador.
Relatório
Flávia afirmou que possui fotos das detentas mostrando as marcas do espancamento pelo corpo."Tudo isso deverá ser anexado à ação."
Segundo ela, a ação sobre o suposto espancamento só deverá ser julgada dentro de um ano.
"Pela experiência que temos, a ação deverá demorar pelo menos um ano para ser julgada. Mesmo assim, o Estado ainda poderá recorrer."

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