São Paulo, terça-feira, 4 de março de 1997
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Igualdade de direitos; Recado; Tapetão; Aniversário da Folha; Assentamentos; Doação de órgãos; Faltou Matheus; Repúdio

Igualdade de direitos
"Gostaria de lembrar ao presidente da CNBB, dom Lucas Moreira Neves, que o registro de um testamento em cartório só garante a partilha de bens.
O projeto da deputada Marta Suplicy é mais abrangente no que se refere à igualdade de direitos, porque trata também da questão previdenciária, o que dá um significado mais solidário.
Essas pessoas poderão se beneficiar de um seguro-saúde do(a) companheiro(a) e, na ausência deste(a), de uma pensão que irá amenizar as dificuldades que sabemos existir.
A igreja, que sempre fala em solidariedade, deveria refletir sobre os benefícios que esse projeto trará."
Josué Delfino de Freitas, secretário do Núcleo de Gays e Lésbicas do PT-SP (São Paulo, SP)

Recado
"Alô, alô Ministério Público. Alô, alô Supremo Tribunal. Alô, alô senadores.
Aqui quem fala é o cidadão, é o contribuinte, é o eleitor que exige a criação de uma corrente inquebrantável de moralidade.
Vamos caçar e cassar toda cambada que vive à custa do povo. Não percam essa oportunidade surgida com a CPI dos papéis públicos."
Venilton Luiz Brazão de Souza (Guaxupé, MG)

Tapetão
"Impossível concordar com a tese da deputada Marta Suplicy sobre reserva de vagas para mulheres candidatas a qualquer cargo eletivo.
É instituição de privilégio odioso a uma classe que (justiça seja feita) pode vencer por seus próprios méritos, não necessitando, para tanto, o uso do popular 'tapetão'."
Luciano Ricardo Rocha de Souza (São Paulo, SP)

Aniversário da Folha
"Aos 76 anos, a Folha é mais do que nunca um respeitável porta-voz da sociedade.
Com suas páginas abertas à livre manifestação de idéias, cumpre um inestimável papel na democracia brasileira."
Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
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"Muito me honra cumprimentar a Folha por ocasião do 76º ano a serviço do Brasil."
Pedro Yves, deputado federal pelo PMDB-SP (Brasília, DF)
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"Meu cordial abraço pelo 76º aniversário deste jornal, com votos de continuado sucesso como um dos mais importantes veículos de comunicação/informação do país."
Roberto Santos, deputado federal pelo PSDB-BA (Brasília, DF)
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"Rigor ético, informação qualificada, atualidade cultural fazem dos 76 anos da Folha uma data respeitável no reconhecimento de todos nós."
Eduardo Portella, presidente da Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro, RJ)
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"Cumprimento a indispensável Folha pelos 76 anos, os quais, dependendo desta ou daquela reportagem, se transformam em encantadora adolescência."
Moacir Japiassu, jornalista (São Paulo, SP)

Assentamentos
"Sempre ouvi dizer que quanto mais famílias se fixarem no campo, maior será a produção e menor o desemprego, a miséria, a violência etc.
Agora vem a Folha (editorial de 26/2) e diz que '...quanto mais (famílias) o governo assentar (no campo), mais candidatos a assentamentos surgirão'.
Ora, isso é ruim?
Haverá algum latifundiário improdutivo no Conselho Editorial?"
Oney Oliveira Leite (Ribeirão Preto, SP)

Doação de órgãos
"A OAB se posiciona contra a doação presumida de órgãos; a posse do próprio cadáver deve estar acima do bem coletivo.
Será que na década de 30 a OAB seria contra a obrigatoriedade da vacinação e apoiaria a revolta da vacina por motivos constitucionais?"
Wolfgang Fischer (São Paulo, SP)

Faltou Matheus
"A propósito do artigo 'Mortes', de Otavio Frias Filho, publicado em 20/2, não poderia deixar de manifestar-me a respeito.
Concordo com os encômios direcionados ao quarteto. O que causa espécie é o fator preconceituoso com que tratou a matéria.
Se, para a elaboração do artigo, houve o cuidado de reunir o quarteto, morto dentro de um mesmo período, não poderia deixar de incluir um dos maiores intelectuais, não só do Brasil, mas de todo o mundo.
Faltou incluir Vicente Matheus!"
Ricardo Cerqueira Gozzi (São Paulo, SP)

Repúdio
"A presente tem a finalidade de externar o nosso repúdio à reportagem publicada pela Revista da Folha em 23/2 com o título 'Mão de ferro'.
Gostaríamos de informar que o Aché Ilê Obá foi criado por pai Caio em 22 de setembro de 1950 como Congregação Espírita Pai Jerônimo.
Após um trabalho árduo, Caio foi coroado com sucesso na construção da maior casa de candomblé do Brasil, que de 'Pai Jerônimo' passou para 'Aché Ilê Obá'.
Em relação a mãe Silvya, não subiu ao trono simplesmente, nem por interesse de partilhas, mas sim por ser confirmada como sucessora de pai Caio pelas maiores babalorixás e ialorixás do país, inclusive mãe Creuza.
Hoje, mãe Silvya é reconhecida mundialmente por meio de seus projetos, trabalhos, palestras, entre outros. Uma mulher forte, tão criticada, odiada e muito amada, não pára: em 31 de março estará inaugurando a Rádio Ilé."
Silvya Egydio, da Comunidade Aché Ilê Obá (São Paulo, SP)

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