São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997 |
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Rio encaminha apelo 'por história'
RÉGIS ANDAKU
Esse é o mote da campanha que fará em Lausanne, Suíça, o empresário Ronaldo Cezar Coelho, presidente do comitê que promove a candidatura da capital carioca aos Jogos de 2004. "Se o COI quiser optar por Estocolmo ou Roma, talvez corra menos risco. Mas, escolhendo o Rio, eles irão transformar uma cidade, talvez um país", adiantou ontem, seu primeiro dia na cidade suíça. Para Coelho, a inclusão do Rio na lista dos finalistas será um sinal de que a entidade leva seriamente em consideração essa "proposta". Os quatro ou cinco nomes serão anunciados nesta sexta-feira. "A mensagem, a natureza da candidatura do Rio, isso eles já entenderam. Se optarem por nossa cidade, estarão tendo uma oportunidade sensacional, única. Isso não está nos relatórios", afirmou, acompanhado por Pelé, ministro dos Esportes, na chegada à cidade-sede do COI, ontem à noite. "Nossa candidatura não ocultou os problemas do Rio. Pelo contrário, ajudou a popularizar esses problemas. Veja o caso da poluição na baía de Guanabara. Antes, nada se falava; agora, a Olimpíada no Rio é uma oportunidade de mudar a baía, a cidade." Inimigos Ronaldo Cezar Coelho voltou a negar a "guerra" contra Buenos Aires por uma das vagas disputadas por 11 cidades. Classificou de "ingenuidade" a discussão sobre qual cidade sul-americana recebeu avaliação mais positiva do COI. "Relatório não é tudo", referiu-se ao documento preparado por membros do COI sobre as visitas às 11 cidades (veja quadro ao lado). "Senão, esse grupo já escolhia a sede." Informado de que os dirigentes portenhos passaram o dia ontem "confirmando" a vantagem sobre o Rio, Coelho foi diplomático. Manteve a política de boa vizinhança e disse acreditar que Rio e Buenos Aires poderão as duas ir à segunda e última etapa do processo de escolha da sede olímpica. Texto Anterior: Report ganha e vai decidir a Superliga Próximo Texto: O Rio contra as concorrentes Índice |
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