São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997![]() |
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'Nossas idéias estão intactas'
MAURICIO STYCER
Marcondes acha que o livro "tem uma força própria", capaz de se sobrepor à questão levantada em torno de quem o patrocinou. Marcondes, 48, vê a associação com a revista "Brazil" como algo inevitável na atual situação: "De outra forma, você poderia pegar esse original e engavetá-lo". "Essa associação sinaliza a dificuldade que um autor sério encontra para colocar o seu livro no mercado". Por que o Coletivo NTC não procurou a Edusp, a editora da USP, para editar o seu livro? Responde Marcondes: "A Edusp só faz co-edições. Quando você tem uma co-edição aprovada pela Edusp, você tem que sair com o livro embaixo do braço atrás de uma editora. Isso pode demorar um ano ou mais", diz. O Coletivo NTC funciona na sala de Marcondes, na Escola de Comunicações e Artes da USP, onde ele ensina teoria da comunicação. Antes de "Pensar-Pulsar", o grupo coordenado por Marcondes já vinha expondo suas idéias na revista "Atrator Estranho". Em dezembro passado, saiu o número 26, sobre "imaterialidade concreta dos espaços virtuais". (MSy) Texto Anterior: Revista pornô patrocina livro universitário Próximo Texto: Festival anuncia concorrentes brasileiros Índice |
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