São Paulo, sexta-feira, 7 de março de 1997
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Zelador simula morte e escapa

DA REPORTAGEM LOCAL

O zelador Valério Carneiro da Cunha acha que só conseguiu sobreviver por ter se fingido de morto após levar um tiro na coxa.
Cunha contou que foi levado ao segundo andar da casa depois de passar cerca de meia hora na cozinha com um revólver apontado para sua cabeça.
"Eles me chutaram para que eu contasse onde estavam estavam as jóias e o dinheiro", afirmou.
Como não respondeu, foi levado a um quarto e jogado no chão. "O Alemão deu dois tiros. Um pegou na minha coxa e outro, na parede. Fiquei quieto, me fingindo de morto e ele saiu do quarto."
Quando os acusados deixaram a casa, Cunha ligou para a PM, que o levou ao Hospital das Clínicas.
Família
Cunha vive sozinho na casa, que pertence ao filho mais velho de Maria de Lourdes, Flávio Masullo.
Flávio é dono da loja de móveis e decoração Nusadinusa Bali, que fica na alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins.
Ele usa a casa onde aconteceu o crime como ateliê de restauração de móveis. Flávio também tem um empresa que importa artigos de Bali. Ele está passando férias na Europa e deve voltar hoje ao Brasil. Sua mãe estava em São Paulo para esperá-lo e para passar por uma consulta médica.
Maria de Lourdes tem outros dois filhos. Um deles, o médico Alexandre Masullo, esteve na delegacia, mas não quis dar declarações sobre o assassinato.

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