São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997
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Chrysler pretende exportar 40% da produção de picapes

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Chrysler pretende exportar 40% das picapes Dakota que começa a produzir em Campo Largo, no Paraná, a partir do segundo semestre de 98.
Os principais clientes serão Argentina e Chile, mas a Dakota também deverá ser vendida para outros países da América do Sul, América Central e Oriente Médio.
A Chrysler não vai esperar atingir a capacidade total de produção -40 mil unidades- para iniciar o seu programa de exportações. "Vamos começar a exportar já em 98", disse Robert J. Eaton, presidente da Chrysler Corporation. No primeiro ano, a montadora pretende produzir 12 mil picapes .
Eaton assina hoje, em Curitiba, o compromisso oficial de construção da fábrica no Brasil. A Chrysler vai investir US$ 315 milhões e criar 400 empregos diretos.
Durante palestra na Câmara Americana de Comércio, em São Paulo, o presidente da Chrysler afirmou que o mercado brasileiro é o mais "atraente" para o setor automobilístico em todo o mundo. No ano 2001, a empresa pretende estar comercializando 50 mil veículos no Mercosul.
A Chrysler chega ao Brasil para disputar um mercado específico, o das picapes, jipes e minivans. "Não temos a intenção do produzir uma linha completa de veículos e não vamos entrar no mercado de populares", afirmou Eaton.
Sistema modular
A Chrysler já definiu parte dos seus fornecedores diretos na fábrica do Paraná. A Dana ficou responsável pela montagem do chassi, que representa 30% do veículo.
"A fábrica da Chrysler funcionará em um sistema modular, mas não vamos seguir o modelo da Volks, em Resende", disse Eaton.
Também já firmaram contrato a Detroit Diesel (motores), Penske, Rockwell, Cofap, Lear e Sachs.

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