São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997 |
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F-1 'acelera' nas bolsas de valores Venda inicia em agosto DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Com a aprovação do presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, a F-1 vai entrar nas bolsas de valores de Londres e Nova York.A negociação de ações da categoria nas bolsas foi planejada por Bernie Ecclestone, o presidente da Foca (Associação dos Construtores da F-1). Ele é o homem mais poderoso da F-1 e pretende iniciar as operações em agosto, com a participação do banco Salomon Brothers e de sua própria empresa, a Formula One Promotions and Administration. O negócio deve gerar cerca de US$ 10 bilhões. "Ficaremos contentes se os negócios começarem mesmo em agosto", afirmou Mosley. A estratégia é fazer, com a venda de ações, a F-1 se popularizar nos EUA, onde a Indy domina a atenção dos fãs do automobilismo. Ecclestone escolheu o mês de agosto para a emissão das ações porque, segundo ele, o interesse do público pela categoria estará em seu ponto culminante. Dados da FIA mostram que, em 1996, cerca de 41 bilhões de pessoas assistiram às corridas pela TV, contra 32 bilhões de pessoas que acompanharam a Copa do Mundo de 1994, realizada nos EUA. Caso Senna O ex-piloto de F-1 Pierluigi Martini afirmou que a pequena depressão que antecede a curva Tamburello não foi a responsável pelo acidente que matou Ayrton Senna. Ele falou ontem, em Imola, durante o julgamento que apura as responsabilidades pela morte do piloto brasileiro em virtude do acidente ocorrido durante o Grande Prêmio de San Marino, em Imola, em 1994. "Um piloto como Senna não sairia da curva Tamburello se não tivesse um problema no carro", afirmou Martini. O ex-piloto italiano foi convocado pelo promotor Maurizio Passarini por "conhecer bem" a curva na qual o carro de Senna perdeu o controle. Martini disse que o problema na pista havia sido detectado 15 dias antes da prova, mas foi reparado satisfatoriamente. O julgamento está suspenso até o dia 17 de março, quando outro ex-piloto de F-1, Michele Alboreto, será ouvido. Texto Anterior: Brasileiro já supera média de público Índice |
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