São Paulo, sexta-feira, 14 de março de 1997![]() |
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CUT pretende mobilizar 20 mil contra FHC
FÁBIO ZANINI
A produção no maior pólo automotivo brasileiro -e principal reduto cutista do país- deverá ficar paralisada durante toda a manhã. Estão programados atos de protesto dos trabalhadores da Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford e Scania, as quatro maiores montadoras de São Bernardo. "Vamos fazer do dia de amanhã (hoje) um marco nos protestos contra o projeto do presidente FHC de acabar com os direitos dos trabalhadores. Será o início de outros atos que a CUT vai promover no país com essa finalidade", disse Luiz Marinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Segundo Marinho, a principal manifestação será contra o projeto de reforma previdenciária. "Os trabalhadores do ABC vão dar seu recado: chega de medidas anti-sociais, de escândalos e de adiar a reforma agrária." O principal protesto deverá ser na própria Ford. A comissão de fábrica (ligada ao sindicato) espera reunir 4.000 trabalhadores em torno do palanque do presidente. "Já que a empresa não convidou os trabalhadores, nós tratamos de convidar. Vai ser difícil segurar a vaia quando o presidente subir no palanque", disse Luiz Carlos de Oliveira, da coordenação da comissão de fábrica. Desde ontem, estão sendo produzidas faixas e cartazes que serão mostrados ao presidente. A diretoria da Ford afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que apenas funcionários da empresa e pessoas credenciadas pelo Planalto poderão acompanhar o presidente. O Comando de Polícia Militar da região não informou a quantidade de policiais envolvidos na segurança do presidente. Texto Anterior: Entrada de dólar na Bolsa supera a de 96 Próximo Texto: Paulinho cobra contrato temporário Índice |
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