São Paulo, sexta-feira, 14 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Filme mostra só clichês
DO "USA TODAY" Uma espécie de mistura entre "Velocidade Máxima", todos os filmes da série "Aeroporto" e um suspense com um assassino psicopata -só que em uma versão para a classe econômica, "Turbulência" não leva você a nenhum lugar em que já não esteve antes.O piloto automático mais uma vez falhará? Um vôo de Nova York para Los Angeles -decorado para as festividades de Natal e Ano Novo- leva dois prisioneiros entre os passageiros. Um ladrão e um assassino de fala mansa são vigiados por quatro policiais armados que, é claro, provam estar precisando de mais treino quando a dupla escapa e inicia um tiroteio no avião. Lauren Holly -a nova senhora Jim Carrey- é quem tenta aterrissar esse 747 quando os dois pilotos, de maneira inconveniente, param de respirar depois de toda a confusão. Ray Liotta -que interpreta um dos prisioneiros- volta com seu jeito de galã perigoso, seduzindo as mulheres vulneráveis e preferindo um desastre à pena de morte. O filme chega a sugerir que ele pode ser inocente, mas não há muito tempo para a certeza. Os dois papéis são tão familiares para o espectador quanto um saco de amendoim, mas é inegável que os atores tentam colocar um mínimo de energia nessa coisa toda. E parece ser, na verdade, apenas isso. Texto Anterior: 'Turbulência' procura diversão sem culpa Próximo Texto: Público do filme de Parker no país é de 580 mil Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |