São Paulo, domingo, 16 de março de 1997
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Executiva esbarrou no idioma

DA REPORTAGEM LOCAL

A executiva Lúcia da Costa, 32, conta que fez estágio em 92 na parte alemã da Suíça -só que não falava uma palavra de alemão.
"Não conseguia nem entender os programas do computador. Era tudo em alemão. Tive de pagar um professor particular."
Segundo ela, a Iaeste (International Association for the Exchange of Students for Technical Experience), que intermediou o estágio, estava informada de que ela falava apenas inglês e um pouco de francês.
O estágio teve duração de quatro meses, segundo ela. Lúcia diz que recebia cerca de US$ 700 por mês. "O pagamento era bom, meu estágio só ficou prejudicado por conta da barreira do idioma."
"Muitos na empresa falavam dialetos, aí não tinha jeito, nem as aulas ajudavam", afirma.
Apesar dos problemas, Lúcia diz não ter feito nenhum tipo de queixa para a Aiesec. Ainda segundo ela, a organização não cobrou nada pela intermediação.

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