São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH
Colibri Com a cabeça sempre nas nuvens -e os olhos ligados na terra-, o piloto Jorge Eurico da Silva Faria -mais conhecido como comandante Faria- (foto) só anda por cima do lance. Fera no comando de helicópteros, o moço não enfrenta trânsito, arma ziguezague nos ares com poderosos a bordo e, de quebra, ainda flagra -do alto- cenas do cotidiano da cidade -tipo janela indiscreta, que até Deus duvida. Além de manter a adrenalina em alta como funcionário de uma empresa de táxi aéreo de São Paulo, ele ainda aterrissa no quadro negro para ensinar navegação aérea para a turma que começa a criar asas. * O que nunca decola? O salário. Nuvem negra se espanta com... Bom humor -e paciência. Daquele vizinho que acha que eu trabalho um terço do que eu realmente trabalho. Céu de brigadeiro engorda? Depende de como se come. Com quem pousaria nas estrelas? Com a Xuxa. Piloto automático cochila? Geralmente quem usa não está acordado para ver. Sai de baixo ou sai de cima? Depende de quem está na cena. E se a cabeça não sai das nuvens? Fica sempre fresquinha. Onde é melhor colocar o trem de pouso? Cada um sabe onde põe o seu -no meu caso, só em locais seguros. Quando o radar deve ser acionado? Depende do que se procura. Grande viagem ... É a que se faz bem acompanhado -sabendo que tem volta. Para quem você daria um bilhete só de ida? Para as tempestades. Que pista nunca se perde? Aquela que leva ao mordomo. Céu, terra ou ar? O céu -de onde se vê tudo, até o que não deve ser visto. Se a pane for inevitável.... Relaxe e aproveite o passeio no elevador panorâmico. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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