São Paulo, quarta-feira, 19 de março de 1997 |
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Filho de Bulhões é absolvido em Maceió
ARI CIPOLA
Ele era acusado de ter assassinado, em 1995, um vigia da gráfica da família, que estava sendo administrada por ele. O júri acatou a tese da defesa, que alegava que Gustavo havia atirado no vigia Gilson da Silva Rocha em legítima defesa. O placar do julgamento foi 4X3 em favor da absolvição. Luta O laudo da polícia técnica, que apontava que houve luta corporal entre o vigia e Gustavo, foi peça fundamental na defesa do empresário. No dia do crime, o vigia estava acompanhado de um de seus irmãos quando começou uma discussão que culminou com troca de socos e chutes entre Gustavo e a vítima. Gustavo sacou o revólver e disparou quatro tiros. O vigia morreu no local. Dois dos tiros o atingiram pelas costas. A discussão começou, segundo os autos, devido a questões trabalhistas. Gustavo estava tentando reduzir o salário do vigia, alegando dificuldades financeiras na gráfica Pégasos, no centro de Maceió. Rocha não concordava. "Agora, quero voltar a trabalhar. Fiquei 16 meses longe do trabalho. Quero viver tranquilo e para minha família", disse Gustavo, comemorando a liberdade ao lado da mulher, a chilena Catalina Bulhões, que é modelo. "Sabia que Deus e os homens fariam justiça com meu filho, que já sofreu muito injustamente", afirmou Denilma Bulhões, mãe de Gustavo, que acompanhou o julgamento, que durou pouco mais de nove horas. Texto Anterior: Butantan vai produzir vacina anti-hepatite B Próximo Texto: Garoto sequestrado é libertado Índice |
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