São Paulo, quarta-feira, 19 de março de 1997 |
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THALES DE MENEZES O tênis vive agora a semana mais atípica da temporada. Nestes dias, o circuito está na expectativa do Lipton International, o singular torneio que começa a ser jogado amanhã em Key Biscayne, na Flórida.Trata-se do único campeonato de expressão, além dos quatro torneios do Grand Slam, que reúne as disputas de chaves masculina e feminina no mesmo local e na mesma semana. Com US$ 2,7 milhões em prêmios, o evento transforma o já paradisíaco balneário a 30 minutos de Miami em um lugar de sonho para qualquer fã. A melhor maneira para alguém sentir todo o prazer do torneio é subir até o último lance de arquibancadas da grande quadra do complexo tenístico de Key Biscayne. Lá no alto, refrescado pelo vento forte, o felizardo pode escolher entre duas visões. De um lado, a praia bonita, coqueiros a dar com o pau, o céu e o mar brigando para ver quem é mais azul. Do outro lado, Sampras, Chang, Hingis, Sánchez, Courier, Ivanisevic... Claro, tudo isso tem um preço bem salgado. O Lipton é o torneio mais concorrido para as agências de viagem. Pacotes para os dez dias de competição, com ingressos nos melhores assentos da quadra, chegam a custar mais de US$ 3.000 (sem contar gastos da viagem até Key Biscayne). Tenisticamente falando, vale a pena. Neste ano, o único desfalque de peso é Steffi Graf. Desfalque que vai garantir à suíça Martina Hingis a posição de número um do mundo, até se perder na primeira rodada. Para quem gosta de tietagem, o Lipton permite aos fãs abordar os tenistas, que se deslocam em minicarros, como aqueles de campo de golfe. Além disso, os restaurantes são fantásticos, os hotéis, idem, e todo mundo trata o turista como rei. Um lugar belíssimo e quase todos os melhores tenistas do mundo, homens e mulheres. Precisa mais? Texto Anterior: Em São José do Rio Preto Próximo Texto: Na briga; Sem limites; Poderosa Índice |
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