São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997![]() |
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Comércio limita gastos com o crediário
FÁTIMA FERNANDES
A Lojas Bernasconi decidiu que a prestação a ser paga não pode ultrapassar mais do que 20% da renda do consumidor. Até recentemente, a loja aceitava comprometimento de até 30% da renda. A orientação é ser mais firme para evitar o calote, diz Luvirto Bernasconi, diretor. "Achamos mais seguro trabalhar agora com 20%." Eldo Moreno, diretor do Magazine Luiza, diz que a rede de lojas está convencida de que a inadimplência pode ser controlada com mais rigor na hora de liberar o crédito. "Somos mais exigentes", garante. No Magazine Luiza, o valor da prestação não pode representar mais do que 30% da renda do cliente, e, mesmo assim, esse comprometimento depende de um histórico minucioso do consumidor. O Ponto Frio, que tem boa parte do seu crediário concentrada nos prazos de até dez meses, informa que não mexe em prazo, mas que está estudando a possibilidade de reduzir "um pouco" os juros a partir do final deste mês. Albert Arar, diretor, diz que a estratégia é reduzir as taxas em todos os planos. Dependendo do prazo de financiamento, os juros cobrados hoje pela rede de lojas variam de 4,5% a 6,95% ao mês. "Vai dar para reduzir os juros porque essa é uma tendência de mercado." Giácomo Dalla Vecchia, diretor da Lojas Cem, diz que essa tendência de queda de juros pode ser até um fator estimulador do crediário de prazo longo. A Lojas Cem, de qualquer forma, está atraindo o cliente ao oferecer um prazo de pagamento de quatro vezes sem juros. Esse plano já representa 30% da venda a prazo da empresa. Texto Anterior: SP preparará projeto de adesão ao Simples Próximo Texto: Alimentos pressionam IPC da Fipe Índice |
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