São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997 |
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Sob vaias, São Paulo vence e quebra série
ARNALDO RIBEIRO
Com o resultado, o time permanece invicto e alcança o Corinthians na liderança do Grupo 2 do torneio, com 18 pontos. O São Paulo, porém, tem menos vitórias: quatro contra cinco do rival. As vaias dos torcedores irritaram os jogadores e, principalmente, o técnico Muricy Ramalho, que denunciou um "complô interno". "O time consegue vencer, ainda não perdeu e está em primeiro. Só pode ter alguma coisa por trás dessas vaias. Tem gente da política do São Paulo infiltrada, torcendo contra", disse Muricy. Mas os protestos não existiriam se o time mantivesse o ritmo forte com o qual iniciou o jogo. Exercendo uma marcação implacável na saída de bola e sufocando o Juventus, o São Paulo, em dez minutos, já vencia por 2 a 0. Logo aos 6min, na manjada jogada do time pela esquerda, Serginho tabelou com Dodô e cruzou para Denílson desviar para as redes. Quatro minutos depois, em nova tabela, Dodô tocou para Aristizábal bater na saída do goleiro. O São Paulo continuou criando chances, se aproveitando das falhas de marcação do adversário. O Juventus só melhorou a parte defensiva a partir dos 25min. O São Paulo, por sua vez, trocou a ansiedade pelo relaxamento. Para o segundo tempo, Basílio, que perdeu sua primeira partida, pôs Marcelo Sânder e Paulo Sérgio, tirando Sérgio Guedes e Ranielli, para melhorar a marcação. Mesmo mal na partida, o São Paulo quase chegou ao terceiro aos 13min, quando Belletti chutou de primeira, e Nildo salvou. O Juventus reclamou de um pênalti não marcado em Jajá, aos 29min, e de um gol anulado de Fabinho, no lance seguinte. Até que, aos 38min, o árbitro marcou um pênalti de Edmílson em Fabinho. Jajá cobrou, descontando para o Juventus e tornando a vitória são-paulina mais difícil. Texto Anterior: Surf and snow; Skysurf; Pára-quedismo Próximo Texto: Juventus; São Paulo Índice |
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