São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Deep Purple mostra cansaço
MARCELO MOREIRA
O Deep Purple está longe de seus melhores dias, e isso ficou demonstrado na turnê brasileira, mas a banda deu ao público o que ele desejava: honestidade e vontade. Os músicos -Ian Gillan (vocais), Roger Glover (baixo), Jon Lord (teclados), Ian Paice (bateria) e Steve Morse (guitarra)- quase todos na faixa dos 50 anos, demonstraram cansaço na apresentação de anteontem no Olympia. Mesmo assim, em alguns momentos surpreenderam o público. O Deep Purple hoje é uma banda mais alegre que a dos últimos anos, quando o guitarrista Ritchie Blackmore comandava o grupo. No Brasil, os cinco músicos mostraram descontração e pique, ao contrário das apresentações da turnê "The Battle Rages On", em 1993, registrada no fraco CD "Come Hell or High Water". A entrada de Steve Morse no lugar de Blackmore trouxe duas consequências imediatas. A primeira: cresce a participação dos outros instrumentos no show, principalmente os teclados de Lord, excelente músico, que teve atuação destacada. A segunda: as músicas têm menos peso na guitarra, com solos mais velozes, longos e virtuosos. O Deep Purple surpreendeu ao abrir o show com "Hush", clássico do início de carreira, emendando a seguir a furiosa "Fireball". A partir daí, os grandes hits desfilaram, como "Black Night", "Speed King", "Woman From Tokyo", "When a Blind Man Cries", "Highway Star" e "Perfect Strangers". Entre as músicas novas, a balada "Sometimes I Feel Like Screaming". Texto Anterior: Jorge Ben Jor diz que quer levar teclado ao evento percussivo Próximo Texto: Góes quer o palco próximo da platéia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |