São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 1997 |
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EUA têm déficit recorde de US$ 12,7 bi
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Aumento dos preços do petróleo, maiores importações de automóveis e crescimento das exportações de produtos chineses para os EUA foram as causas da piora. Especialistas prevêem que em 1997 o déficit vai se aprofundar ainda mais, devido ao fortalecimento do dólar nos mercados financeiros internacionais, o que vai encarecer os produtos norte-americanos no exterior e baratear os de outros países, em especial os japoneses e chineses, nos EUA. A tendência de melhora nos números do comércio bilateral com o Japão foi revertida em janeiro, devido ao crescimento das importações norte-americanas de carros. Mas o maior aumento de importações de automóveis ocorreu entre os parceiros dos EUA no Nafta (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio). Os EUA importaram 25% mais carros do Canadá e 12% a mais do México em janeiro. Com o México, o déficit quase dobrou em janeiro, tendo chegado a US$ 1,3 bilhão. Esse número vai ser usado, com certeza, pelos adversários do Nafta no Congresso como argumento de que os efeitos do acordo são ruins para o país. O déficit com a China subiu 41%, para US$ 3,7 bilhões. O Brasil é um dos poucos países grandes do mundo com quem os EUA têm superávit: US$ 2,6 bilhões em 1996. Texto Anterior: Hypercom lança chip antifraudes em cartões Próximo Texto: Chile investe US$ 2,3 bi na AL em 1996 Índice |
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